sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Viver Assis: nas pegadas de Francisco e Clara de Assis

No dia 6 de Agosto de 2010, às 21h00, um grupo de peregrinos: 4 Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, 2 Frades Menores, nós os postulantes e alguns jovens franciscanos partimos numa aventura em direcção a Assis. A viagem foi longa por isso tivemos que dormir no autocarro ao longo do caminho. Graças a Deus, pelas 10h00 (hora italiana), chegámos bem-dispostos ao lugar destinado. Esta peregrinação teve com intenção saborearmos as maravilhas de Assis, com o lema «viver Assis, nas pegadas de Francisco e Clara de Assis». Assis é uma cidade medieval encantadora. É o berço da ordem franciscana, onde Francisco e Clara de Assis contemplavam as maravilhas de Deus na vida de oração e que partilharam com os seus irmãos. Mais tarde alargaram-se por todo o mundo.


Fiquei muito feliz por ter participado nesta peregrinação de jovens franciscanos portugueses rumo às origens. Na eucaristia, presidida pelo Fr. Pedro Cabral OFM, ele partilhou connosco a importância de São Francisco na história contemporânea e ao mesmo tempo, o diácono Fr. Pedro Santos OFM interpelou-nos com a pergunta «porque viemos a Assis?» No fundo, a questão que foi posta pelo Fr. Pedro Santos foi respondida com o hino ali composto pelos jufristas:

1. Palavras escritas, que voltam a ser vividas,

Marcas de um rumo certo gravadas num livre aberto

Refrão: Se esperas que o dia nasça em ti, ousa partir para viver,

rumo às origens com a palavra, em Assis eu quero ser...

2. Com Francisco e Clara ousamos sentir sinais,

Em claros gestos de amor unidos numa só cor


Dia 9 de Agosto ’10

Bom dia alegria com Deus no coração: Dia do perdão, Porciuncula.

Apesar do cansaço que tivemos ao longo da viagem e da perturbação das irmãs melga e pulga que não nos deixaram dormir, o Senhor concede-nos mais um lindo dia para nos encontrarmos com a Sua mãe, Ela que é também a nossa mãe, Nossa Senhora dos Anjos na capelinha da Porciúncula. Vamos louvá-la dizendo: “Nós te saudamos Maria, nós te saudamos Maria, nós te saudamos ó Mãe!” (cântico)


Depois de tomarmos o pequeno-almoço e feita a oração da manhã, caminhamos em direcção à Basílica ou santuário de Nossa Senhora dos Anjos da Porciúncula. Aí houve um momento de catequese sobre a Basílica, dado pelo Fr. Pedro Santos. Foi aqui que Francisco pediu ao Papa para conceder a indulgência de perdoar todas as manchas do pecado às pessoas que entram nesta capelinha. Mais tarde, esta indulgência espalhou-se por todas as igrejas.


Em seguida, visitámos a capelinha, o museu e alguns fizeram compras na loja do santuário. É uma capelinha lindíssima, assim como o museu e todo o edifício, mas mais do que tudo é um lugar de oração. Sim, é um santuário onde um mar de gente se refugia para estar com Nossa Senhora. Ela com o seu coração maternal está sempre disposta para abraçar todos os filhos que andam dispersos, sobretudo no dia do perdão de Assis.


Tivemos a graça de celebrarmos a eucaristia numa das capelas do Santuário, a Capelinha de Santa Clara. Foi presidida pelo Fr. Paulo Brandão. Após isto, regressámos ao nosso cantinho, que é uma casa paroquial, localizada em frente á casa de postulantado das Irmãs Franciscanas de Santa Filipa Mareri, em Costano.


Dia 10 de Agosto ‘10

Bom dia alegria com Deus no coração: Ermo de São Francisco, Cárceris.

Lembramos nos de que todos nós somos peregrinos de sentido da vida e estrangeiro neste mundo. Portanto, temos de procurar o nosso caminho a seguir; o caminho que nos torna felizes para sempre, que nos conduz à eternidade. Todos os dias andamos cansaços e fatigados à procura das felicidades vãs que este mundo nos apresenta. Apesar de alguns dizerem que a felicidade se encontra na riqueza, no poder, no dinheiro etc. Não é esta a nossa meta. Mas sim, mais do que tudo, a felicidade é um estado de alma onde cada um de nós vai descobrindo na nossa vida diária. Senhor caminha connosco nesta subida à Tua casa: ermo de São Francisco, em busca da nossa felicidade que permanece para sempre.


Logo de manhãzinha, como peregrinos, cada um parte com a sua mochila às costas levando um pedaço de pão e uma garrafa de água. Subimos ao monte Cárceri ou ao ermo de São Francisco.

O percurso pedestre de 4km foi feito com o entusiasmo de seguirmos os passos do santo. Pouco importa o cansaço, o suor, a fome e a sede que tivemos.

No monte subasio visitávamos o convento. É curioso que as portas do convento têm muito presente a passagem do Evangelho: “Em verdade vos digo que dificilmente um rico entrará no reino do céu. Repito-vos: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no reino do céu”. ( Mt. 19: 23-24)


Na mata, no altar de São Francisco, o Fr. Nicolás OFM fez uma partilha muito interessante sobre a vida do santo. Porque é que Francisco é muito importante? Ele realçou que Francisco teve uma relação muito íntima com o Senhor, pois, teve a ousadia de escutar e contemplar as coisas do alto. Francisco deixa a cidade de Assis para estar com o Senhor neste lugar. Depois, regressa à cidade para partilhar com os seus irmãos.

Sim, Cárceri é um lugar maravilhoso que se proporciona para estar na intimidade com o Senhor da vida, pelas árvores, as pedras, as cascatas, a voz dos pássaros, a irmãzinha melga e pulga que animam este lugar tão sagrado para Francisco. Até, o santo rezava muitas vezes: Meu Deus e meu tudo(Deus meus et omnia).

Depois da partilha, cada um e cada uma teve oportunidade para estar sozinho no silêncio, para saborear as maravilhas de Deus neste monte santo. Pelas 16h00 celebrámos a eucaristia numa capelinha na mata.


Dia 11 de Agosto ‘10

Bom dia alegria com Deus no coração: Santuário São Damião e Basílica de Santa Clara.

Neste dia tão festivo, vamos louvar o Senhor com os cânticos de júbilo com as irmãs clarissas que hoje celebram a festa de santa Clara. Como ela nos diz: “ Fixa o teu olhar no espelho da eternidade, deixa a tua alma banhar-se no esplendor da sua glória e une o teu coração Àquele que é encarnação da essência divina, para que contemplando-o, te transformes inteiramente na imagem da Sua divindade” (3 CCL). Boas festas irmãs!


A manhã deste dia foi passada no Santuário de São Damião. Tivemos a sorte de ouvirmos a partilha da Ir. Ana Peru sobre a vida de Santa Clara. Ela interpelou-nos com algumas perguntas que foram tiradas do Evangelho:

- Qual é o teu tesouro e a tua pérola?

- O que é que está disposto a vender para comprar o tesouro?

No meu ponto de vista, esta questão é baseada na nossa vida diária. A nossa sociedade está numa cultura do ter mais (dinheiro, poder, carro de marca, casar etc). Estamos a viver uma cultura hiperprodutiva e hiperactiva, e o resultado desta hiperactividade e hiperprodutividade evidencia-se no progresso de desconhecimento de nós mesmos. É a tendência humana de querer possuir tudo, até não nos deixarmos guiar pelas palavras de Deus. Estamos presos com o materialismo, o hedonismo e o secularismo.

Portanto, como diz Santo Agostinho: “a minha alma não descansará enquanto não repousar em Ti”; mas o crer do homem é bastante diferente: a minha alma não descansará enquanto não dormir em cima das riquezas materiais (poder, dinheiro, e coisas), diz o homem desta época.

Por isso, a explicação da irmã Ana Peru foi como uma luz que temos de utilizar para fazer exercício à nossa vida quotidiana.


Nós tivemos o privilégio de celebrar a santa missa numa das capelas do santuário. Em seguida, visitávamos algumas partes do convento como a capelinha de são Damião onde Francisco ouviu o chamamento de Cristo, a capelinha de Santa Clara e o dormitório da Santa, sobretudo o lugar onde a Santa morreu.

Na parte da tarde, estivemos na Basílica de Santa Clara, onde se encontra o verdadeiro Crucifixo de São Damião, o qual falou a Francisco:Vai, Francisco e constrói a minha casa que, como vês, cai em ruínas”. Na mesma hora visitávamos o túmulo da Santa e pudemos ver outros objectos que têm a concordância com a vida da Santa e do Santo. Quando regressámos a Costano, passámos pela capela de um antigo convento beneditino em Umbria, onde Santa Clara se refugiou depois de São Francisco a consagrar a Deus num gesto simples de cortar o cabelo na capelinha de Porciuncula.


Dia 12 de Agosto ‘10

Bom dia alegria com Deus no coração: Assis; seguimos as pegadas de São Francisco.

Hoje é um dia tão belo que o senhor nos dá, pedimos a graça do Senhor, para que possamos seguir as pegadas de São Francisco nesta cidade que é o berço da ordem franciscana. Como Francisco louvá-lo dizendo: "Senhor, tu és o bem, todo o bem, sumo bem, senhor Deus, vivo e verdadeiro ”


Saímos de Costano de autocarro rumo a Assis. Dividimo-nos em grupos e percorremos todos os passos de São Francisco: Rocha maior - é um lugar onde Francisco viveu a sua vida de cavalheiro e dali partiu para a batalha contra Perúsia; Praça comum - onde Francisco se despiu e entregou as vestes ao pai Bernardone e dizendo-lhe: “de hoje em diante, o meu pai não é Pedro Bernardone mas o meu pai que está no céu”; A igreja nova - foi a casa de Francisco, onde ele nasceu e ali se encontra a cela onde o pai o prendia, tal como ao lado da igreja podemos visitar o oratório do santo; Basílica de Santa Clara - onde estão guardados os restos mortais da santa e o verdadeiro crucifixo de São Damião; Igreja de São Rufino - onde nasceu Santa Clara e ali se encontra a pia baptismal, onde se diz que ambos foram baptizados.

A nossa última meta foi a Basílica de São Francisco - onde estão guardados os restos mortais do santo (cripta de São Francisco). Nem imaginamos quantas pessoas que em cada dia percorrem as pegadas do santo, sejam peregrinos ou turistas. As pessoas distinguem-se com o símbolo único de são Francisco “TAU”.


Foi uma graça ter celebrado a santa eucaristia numa das capelas da Basílica, nomeadamente a capelinha de Santa Catarina. A missa foi presidida pelo Fr. Paulo Brandão. Tivemos o privilégio de visitar algumas partes do Sacro Convento, como o claustro, a capelinha românica, e o refeitório dos frades. Nesta tarde alguns foram fazer as compras nos arredores da Basílica.

Neste dia jantámos Pizza italiana na praça da Basílica Inferior e regressámos a Costano às 23h00.


Dia 13 de Agostos ‘10

Bom dia alegria com Deus no coração: Monte Alverne; o santuário dos franciscanos

Antes de regressarmos para a nossa casa, vamos subir ao calvário dos franciscanos, onde o Senhor gravou no corpo do seráfico pai são Francisco as Suas chagas. Neste lugar sagrado, pedimos ao senhor, por intercessão do santo para que possa marcar na nossa vida de cada dia os seus sinais.


Depois de tomarmos o pequeno-almoço, fizemos limpeza à casa que nos acolheu e pelas 10h00 continuámos a nossa viagem rumo ao Monte Alverne. Chegámos lá com um dia lindo e o céu quase limpo.

Fomos visitar a gruta de São Francisco e a Capelinha dos Estigmas. De repente o céu estava fusco e caiu uma chuvada. Todos nós ficámos molhados! Alguns disseram que o cântico das criaturas ficou completo. Em Assis; as irmãs melgas e pulgas não nos deixaram dormir, o calor sufocou-nos. Graças ao Senhor, o irmão vento cobriu-nos com a sua brisa, e hoje, a irmã água limpa-nos de todo o suor que tivemos ao longo da nossa peregrinação. Alguns risos de contraditório surgiram; ainda falta uma, a irmã morte. É verdade! Mas sim, a irmã morte é um mistério que nós não sabemos. É o mistério de Deus. Portanto, nas Tuas mãos entregamos toda a nossa vida.


Demos graças a Deus por termos sido acolhidos no centro de juventude, ao lado do santuário. Ali almoçámos e houve um momento de catequese, no qual e como uma lembrança da peregrinação, cada um recebeu o novo testamento, recordando o gesto que foi feito por Francisco ao abrir três vezes a Sagrada Escritura e que de seguida entregou aos irmãos Masseu, Leão e Ângelo.

A eucaristia foi celebrada na capelinha de Santa Clara. Não houve homilia, mas o celebrante pediu a cada um e cada uma para fazer uma pequena avaliação sobre a peregrinação. Foi curioso que todos nós ficámos satisfeitos e manifestámos a nossa gratidão aos assistentes.

Foram impecáveis, desde a cozinha até ao altar da eucaristia. Portanto, os assistentes merecem o nosso aplauso e parabéns!


Às 22h00, saímos do Monte Alverne em direcção a Portugal. Fizemos a mesma viagem como na ida e graças a Deus, chegámos a Leiria com entusiasmo. Para que não esqueçamos esta experiência, que foi tão maravilhosa, os assistentes ofereceram-nos um TAU em forma de coração com a imagem da capelinha de Porciúncula, como símbolo do que sempre vamos recordar no nosso coração.

Sim, todos nós experimentámos e seguimos passo a passo as pegadas de São Francisco e Santa Clara de Assis. O povo diz: "a experiência é um bom mestre". Portanto, vamos viver na nossa vida diária o que sentimos e experimentámos em Assis, porque a experiência que tivemos não foi uma experiência de turistas, mas sim, uma aventura de vida em busca da nossa felicidade.


Como o hino que cantámos: «em Assis eu quero ser», poderíamos dizer que não só em Assis, mas que na nossa vida quotidiana queremos ser. Com o exemplo de São Francisco que cria uma relação íntima com Deus e toda a criatura, também nós queremos ser uma florinha (semente) de Francisco, para anunciar o Evangelho de Cristo no carisma franciscano e levar a mensagem de Francisco a toda agente: irmão, o Senhor te dê a Paz!


PAX ET BONUM


domingo, 25 de julho de 2010

A experiência da vida

« O Senhor, nos concede mais um dia, vamos louvá-lo e glorificá-lo através da nossa actividade diária como estudante. Obrigado Senhor, por este dia que tão belo, dia 5 de Julho de 2010, apesar de estar queimado debaixo do sol com 38 de graus. Mas, escrevemos na nossa página da vida uma experiência espectacular ».

Braga é a terceira cidade maior de Portugal. O transporte urbano público de Braga (TUB) faz ligação de uma ponta à outra cidade e também a cidade e aldeias vizinhas.

Acordámos logo de manhãzinha e não rezámos a oração de manhã (laúdes) com os irmãos da comunidade de Montariol, Braga. Depois de tomar o pequeno almoço, saímos apressadamente para universidade. Na paragem estivemos à espera do autocarro quase meia hora. Entretanto chegou o autocarro com número 24. Estávamos confiante que o autocarro dirigia-se para o sentido desejado. Mas, afinal apanhamos o autocarro na direcção oposta da universidade do Minho. De repente reparámos que tínhamos saído fora da cidade.

Tivemos muita vergonha quando o condutor nos perguntou: para onde é que vão? vamos para Universidade do Minho, respondemos nós. Ele retorqui: estamos fora da cidade e a universidade fica longe daqui, vocês têm de esperar por mim aqui. Ficámos com vergonha e alguns ficaram furiosos com o "nosso guia". Chegamos atrasados para às aulas e tivemos de recarregar a senha da viagem...

Estamos perdidos? não parece! Mas sim...enganámo-nos no autocarro. Foi uma experiência espectacular porque afinal pela primeira vez, demos uma volta completa ao centro da cidade, que é o coração de Braga.

O povo diz « a experiência é um bom mestre». Sim, apesar de uns e outros terem dito:
foi uma experiência que se escreve com tinta de vergonha...
foi uma experiência que se escreve com tinta de ouro...
Apesar de vergonha que sentimos e os risos de escárnio que nos fizeram, damos graças a Deus, pois chegámos sãos e salvos.

Braga 5 de Julho 2010.

domingo, 27 de junho de 2010

Eu amo-te, Timor leste!.

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce” a obra é fruto do sonho do homem, graças ao poder e à vontade de Deus, a construção da independência é concretizada pelo vassalo timorense. Hoje celebramos os oito anos da restauração da independência…


Timor, terra do sol nascente,

onde Deus e o sol chegam mais cedo,

só em Deus põe toda a sua confiança,

É uma terra com o seu povo pobre,

vive na honestidade e ingenuidade,

porque os povos são humildes.


Timor, terra de sofrimento:

reprimida

perseguida

violada

torturada

raptada

capturada

roubada

queimada

sangrada

gritada

chorada e, mais do que todas, massacrada: pela liberdade da pátria.


Ó Timor, por ti,

quantas mães que choraram,

quantas viúvas que ficaram desesperadas,

quantas mulheres que foram violadas,

quantas crianças que viveram sem pai nem mãe,

quantas noivas que ficaram por casar!


Timor, terra de sangue;

onde nas montanhas, nos rios, nos vales, nas estradas, até nas cidades,

se encontram os cadáveres e os ossos honrados dos heróis da libertação nacional.

Timor, o teu nome escreve-se com sangue dos mártires inocentes,

os teus alicerces são carnes e ossos honrados,

e os teus símbolos lavam-se com as lágrimas do povo Maubere.


Timor, terra de Santa Cruz,

onde a cruz é o símbolo da vitória.

Se olharmos para o cimo da colina de Tasi-tolu,

a nossa vista toca no monumento de sua santidade João Paulo II,

que trouxe até Timor a liberdade e a paz,

recordamos a primeira manifestação de juventude lorico asuwain em 1989.


Se contemplarmos as maravilhas das montanhas,

subamos até a Nossa Senhora de Ramelau,

mãe e rainha do povo timorense,

que sempre está presente e consola o povo nos momentos difíceis,

com ela, aclamamos por toda a parte:

“Queremos a liberdade e mate ka moris ukun rasik-an!”


Para salvar os vassalos timorenses do furacão e tormenta do mar,

o nosso Cristo Rei, no cimo da colina de Fatukama,

com as mãos abertas para os a calmar e abençoar.

Através da Sua Igreja, acolheu-os e salvou-os,

ao longo da história, na busca de independência,

onde foram sacrificados muitos dos Seus ministros.


Timor, és um país rico,

na tua natureza humana,

na tua cultura e língua,

nas tuas riquezas naturais: petróleo, gás, sândalo, café…

na tua belíssima natureza, que atrai muitos turistas,

mais do que tudo, estou encantado por ti, por respirar um clima de liberdade incondicional.


Oito anos de vida,

oito anos da independência,

como uma criancinha que necessita de ajuda dos seus pais.

Quem são os nossos pais?

Deus, que criou esta terra sagrada, e os heróis, que deram a vida pela independência,

Senhor, vem socorre-nos e proteger a nossa pátria, Timor leste, que todos nós amamos.


Viva a República Democrática de Timor leste…

Viva a Igreja Timor leste…

Viva o vassalo Maubere de Timor leste…

Viva a juventude Lorico asuwain…

Viva os heróis da libertação nacional…

Viva os oito anos da restauração da independência de Timor leste…

Timor, eu amo-te e orgulho por ti!

Dia 2o de Maio '10 (Leiria)

sábado, 22 de maio de 2010

Veni Benedictus XVI

Ó sumo pontífice, vigário de Cristo,

sacerdote eleito por Cristo,

sucessor de Pedro na terra,

chefe da Igreja Católica Romana,

pastor do rebanho do Senhor.

Bem-vindo Santo Padre,

a esta terra sagrada, Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima,

a terra de Maria, mãe de Jesus,

mãe da Igreja,

mãe de toda a humanidade.

Vem peregrinar connosco até ao coração, nossa mãe,

mãe querida

mãe amada

mãe acolhida

que Jesus nos entregou :“mulher, eis o teu filho!”

Ó mensageiro de Cristo, vem confortar-nos na fé,

estamos perdidos e confusos, não sabemos qual é o nosso caminho,

perdemos a nossa dignidade humana.

Somos dominados pela cultura de superconsumismo, hiperprodutivividade, materialismo, hedonismo e secularismo,

que nos afastam da fonte de vida eterna.

Ó arauto de paz, traz-nos a mensagem de paz,

estamos a viver num clima de violência, guerra, terrorismo, injustiça, discriminação inimizade, ódio, angústia…

para que possamos construir um mundo melhor,

cheio de encanto, de paz, de amor, de justiça, de amizade, de alegria, de perdão e de reconciliação entre toda a humanidade.

Ó pastor da Igreja católica Romana,

contigo, rezamos pelas vocações à vida sacerdotal e consagrada,

a Igreja está numa fase de crise das vocações,

os Seminários e os conventos estão vazios e os Seus ministros estão a diminuir.

Neste ano sacerdotal, pedimos ao Senhor da messe

para que mande mais trabalhadores à Sua messe.

Rogamos por ti,

por intercessão de Nossa Senhora do Rosário de Fátima,

para que o Senhor te dê o espírito de sabedoria e saúde,

para guiar a Igreja de Cristo ao longo da tua missão apostólica.

Dá-nos a bênção apostólica. Boa viagem!

domingo, 25 de abril de 2010

A oração; vem e segue-me

Senhor, meu Deus,
Tu chamas-me pelo meu nome,
Tu agarras-me para mergulhar nesta vida de discernimento vocacional,
Tu sabes toda a minha história pessoal,
Tu sabes o que é bom para mim.

Senhor, eu venho diante de Ti,
com toda a minha simplicidade e Te ofereço;
todo o meu ser,
toda a minha vida,
toda a minha história e a minha experiência, nas Tuas mãos.

Senhor, Tu és fonte de vida e alegria;
torna-me o teu filho amado,
torna-me o teu discípulo predilecto,
torna-me o teu mensageiro da tua Palavra,
torna-me o arauto da tua paz,
torna-me mais belo segundo a tua vontade.

Senhor, Tu és fonte da salvação,
guiai-me no meu modo de agir quotidiano,
conduzi-me ao longo da minha caminhada de discernimento vocacional,
proteja-me de todos os perigos, todos os males, e todas as tentações,
ajudai-me a manter sempre vivo este desejo que brota no meu coração,
para responder ao teu chamamento «vem e segue-me».

Por intercessão de Nossa Senhora,
mãe e mestra que me conduz até,
o teu filho Jesus, meu Irmão e Amigo!

Fátima, 17 / 04 / '10

segunda-feira, 8 de março de 2010

A oração do silêncio

Senhor Jesus, Tu que perguntaste a Simão Pedro três vezes:

Pedro, tu amas-me?

Neste circunstância “a oração do silêncio”:

Coloco-me diante de Ti como Pedro e respondo-te:

Sim, Senhor eu te amo.

Como é admirável, Senhor! Tu amas-me desde sempre,

e o Teu amor por mim chamou-me á vida.


Senhor, Tu conheces-me melhor do que eu me conheço a mim própria:

a minha fragilidade e debilidade, os meus pensamentos e sentimentos.

Muitas vezes me separo de Ti,

Quantas vezes quereria esquecer-me de Ti,

Tentando fugir da tua presença,

mas o teu amor é sempre mais forte.


Senhor, Tu sabes tudo:

Tu sabes todos os momentos da minha história,

Tu sabes cada circunstância da minha vida,

Tu sabes cada passo da minha caminhada,

Tu sabes bem a minha missão neste mundo,

Em ti ponho toda a minha confiança,

com tudo o ardor do meu coração,

coloco-me nas Tuas mãos salvadoras, nada mais desejo.


«Effathá» abre:

o meu coração, para saber amar, para se deixar tocar pelas Tuas palavras.

A minha boca, para anunciar a tua boa notícia, que é a palavra do amor.

Os meus ouvidos, para estar atento à tua palavra.

Os meus olhos, para observar as coisas do alto, para contemplar o mistério da Tua incarnação, feita por amor para nossa salvação.

As minhas mãos, para lançar na terra as sementes do amor, para construir um mundo melhor, cheio da paz e bem.

Braga, 6 de Março 2010

Encontro dos formantes no início de formação

domingo, 7 de fevereiro de 2010

A Dignidade do homem e o direito humano.

O homem é o animal racional, diferente da flora e da fauna, « não somos o produto do acaso irracional e sem sentido de evolução. Cada um de nós é fruto dum pensamento de deus. Cada um de nós é querido, cada um é amado, cada um é necessário». (Bento XVI)

Deus criou o homem segundo a sua imagem (Génesis. 1:26). Deus concede-nos o espírito de sabedoria para distinguir entre o bem e o mal mas os homens deste época têm tendência para escolher o mal; guerras, violências, actos terroristas, abuso sexual, abortos, mortes, feridas são acções da humanidade contra a dignidade e os direitos humanos.

Na sua mensagem para o doa mundial da paz, o papa Bento XVI falou sobre a questão da defesa da criação, com o desafio da paz entre os povos: « se quiseres cultivar a paz, preservar a criação!». Sem rodeios, ele afirma:« se são numerosos os perigos que ameaçam a paz, devido a desumanidade de pessoa para com o seu semelhante – guerras, conflitos internacionais e nacionais, actos terroristas e violações dos direitos humanos – não são menos preocupantes os perigos que derivam do desleixo, se não mesmo do abuso, em relação à terra e os bens Naturais que deus nos concedeu».

No fundo, a dignidade e os direitos humanos são os valores fundamentais da vida de cada ser humano que Deus nos concede. Por isso é preciso respeitar a dignidade e o direito de cada pessoa, seja pobre ou rico, emigrante ou imigrante, principalmente os que são perseguidos por causa da sua raça, cor, condição social, língua ou religião porque os homens são os amigos uns dos outros (homo homini socius), mais do que isto, somos filhos dum pensamento Divino e Deus é doador desta vida.

Todas as destruições são fraquezas humanas, « a nossa civilização está condenada, porque se desenvolveu com mais rigor o materialismo do que o espiritual, o seu equilibro foi destruído» (Albert schweiter).

 
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